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A Câmara dos Deputados já gastou R$ 8 milhões nesta legislatura para fazer a segurança do presidente da casa e dos deputados que correm risco de vida. As informações são do jornal Gazeta do Povo.
As diárias e passagens de policiais que fazem a escolta do presidente e de deputados consumiram R$ 5 milhões.
Os gastos secretos com a segurança e a residência do presidente, pagos com cartões corporativos, já batem nos R$ 3 milhões. E ainda falta contar os R$ 7 milhões torrados com os jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportam o presidente em missões oficiais e, principalmente, em deslocamentos para casa nos finais de semana.
O campeão de gastos com jatinhos da FAB é Rodrigo Maia (DEM-RJ), com R$ 6,2 milhões. Ele fez 364 voos em dois anos, sendo 147 para a sua casa. Mas as despesas com os voos de Arthur Lira já chegaram a R$ 1 milhão em oito meses de mandato, com 99 horas de voo.
Além da proteção ao presidente da casa, a Câmara faz também a escolta policial do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP); dos deputados David Miranda e Talíria Petrone, ambos do PSOL e ameaçados de morte; e de outros deputados em missões de risco. Essa logística já consumiu R$ 2,4 milhões em pagamentos de diárias e R$ 2,5 milhões em passagens aéreas. Ao todo, foram 4,3 mil diárias, no valor total de R$ 5 milhões, como mostra levantamento feito pela Gazeta do Povo até setembro deste ano.
Nos dois últimos anos, não é possível apontar com precisão os gastos com diárias e passagens dos policiais que fazem a escolta do presidente da Câmara e de outros deputados.
As despesas são registradas, mas não são apontados os nomes dos parlamentares protegidos. Mas é possível distinguir as escoltas policiais das demais missões oficiais.