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Nesta segunda-feira (22), o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, fez um discurso forte para motivar a parcela da população da Alemanha que ainda não se vacinou contra a Covid-19 a tomar a vacina.
“Possivelmente, ao fim deste inverno, praticamente todos aqui na Alemanha — isso às vezes é dito, de forma algo cínica — estarão vacinados, curados ou mortos. Mas de fato é assim”, disse Spahn em Berlim.
A frase, em alemão, faz alusão à chamada regra 3G, que restringe a presença em locais públicos fechados a pessoas vacinadas, curadas ou com um teste negativo (em alemão geimpft, genesen, getestet), substituindo o último termo por gestorben (mortos).
Spahn lembrou que a variante Delta do novo coronavírus é muito contagiosa. “E por isso recomendamos com veemência a vacina”, completou. Ele acrescentou que se vacinar é um ato de solidariedade, pois quem se vacina protege também os outros.
Ele também defendeu o uso da vacina da Moderna, à qual o Ministério da Saúde quer dar preferência antes que as doses disponíveis percam a validade, no início de 2022. O ministro disse que a vacina da Moderna é “boa, segura e muito eficaz”.
Na Alemanha, 70,5% da população tomou a primeira dose de uma vacina contra a Covid-19, e 68% tomaram duas doses. Os números estão estagnados já há algumas semanas. Exatos 7% da população já tomou a dose de reforço.