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A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) mostrou que 83,3% das instituições financeiras apostam em crescimento econômico em torno de 1% em 2022. O restante (16,7%) estimam recessão no ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (03).
Ainda de acordo com o levantamento, 50% dos participantes avaliam que é baixa a possibilidade de cumprimento da meta de inflação do próximo ano.
O objetivo inflacionário é 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo (de 2% a 5%).
A taxa deve convergir para o centro da meta só em 2023, segundo os bancos.
Usado para controlar o índice de preços, a taxa básica, a Selic, deve subir 1,5 ponto percentual em cada uma das duas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). Os juros devem chegar a 11,75% ao ano.
A grande maioria (88,9%) dos bancos avalia como desfavorável a trajetória da dívida pública, com o arrefecimento da atividade econômica, a alta dos juros e o aumento dos gastos públicos.