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Em entrevista à Jovem Pan na manhã desta quarta-feira (05), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a afirmar que os pais terão a possibilidade de optar, ou não, pela vacinação de seus filhos contra a Covid-19.
A fala acontece um dia após a audiência pública realizada para debater a imunização de crianças de 5 a 11 anos. A expectativa é que a decisão final do Ministério da Saúde sobre o tema seja divulgada nesta quarta-feira (05), e, com isso, seja liberado o cronograma.
“O Ministério se programou com antecedência para oferecer as doses de vacinas pediátricas para todos os pais que, livremente, quiserem vacinar suas crianças. Assim que a Anvisa concedeu o registro dessa nova apresentação da vacina, o Ministério da Saúde já fez a solicitação dos imunizantes e ele serão disponibilizados a medida que a indústria tenha esses imunizantes para ofertar para a população”, disse Queiroga, sem dar previsões para o início da campanha de imunização.
“Toda vida é importante e temos que cuidar de todas elas”, acrescentou o chefe da Saúde. No entanto, embora reconheça que “a vacina é segura, segue critérios médicos, foi testada e vem sendo utilizada nos principais países”, Queiroga afirma que a aplicação não terá caráter compulsório.
“Estamos oferecendo para os pais decidirem vacinar seus filhos e vamos apoiar os pais para que possam tomar a melhor decisão”, disse descartando também um possível uso da CoronaVac nessa faixa etária.
“Não tem registro na Anvisa e vacinas que não tem registro na Anvisa não devem ser consideradas”, concluiu.
Ainda sobre a campanha de imunização no Brasil, o ministro da Saúde ressaltou que mais de 80% da população com mais de 12 anos já está vacinada, o que reflete na queda nos índices da pandemia no país.
“A campanha de vacinação do Brasil é uma das bem mais sucedidas do mundo, isso é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde. Ninguém pode obscurecer o que está acontecendo no Brasil: uma queda de 90% no número de óbitos. O Sistema Único de Saúde foi muito fortalecido no governo Bolsonaro”, completou.
De acordo com ele, a estimativa é que 22 milhões de crianças estejam aptas para a vacinação contra a Covid-19. No entanto, o ministro diz que a pasta não sabe exatamente qual será a adesão dos pais à vacinação.