Nesta sexta-feira (11), o Banco Central informou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia brasileira registrou crescimento 4,5% em 2021.
O resultado de hoje vem após o IBGE divulgar avanços no setor de serviços, comércio e na produção industrial de dezembro e no acumulado do ano.
A soma de todos bens e serviços produzidos no Brasil — alcançou os 139,73 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). No entanto, resultado oficial do PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, será divulgado somente em 4 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números correspondem também ao segundo resultado mensal positivo seguido da economia brasileira, após baixas computadas entre de julho e outubro. Deste moodo, o IBC-Br figura 0,27% acima do patamar pré-pandemia, quando o índice figurava em 139,36 pontos.
Caso o resultado seja confirmado, o desempenho da economia nacional de 2021 será inferior ao estimado pelo Ministério da Economia, que aposta em uma alta de 5,1% das riquezas brasileiras no período. Vale destacar que qualquer avanço significativo ocorre ante a queda de 4,1% do PIB em 2020, ano marcado pelo amplo impacto da pandemia na economia.
Na comparação trimestral, o IBC-Br indica para um desempenho 0,1% melhor da economia nos últimos três meses de 2021, na comparação com o período compreendido entre julho e setembro. O desempenho seria suficiente para retirar o Brasil da situação de recessão técnica.
