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Nesta terça-feira (15), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou que o Brasil tem dois casos positivos da variante Deltacron, uma combinação de mutações da Delta e da Ômicron. Os casos, segundo o ministro, foram detectados no Amapá e no Pará.
“Essa variante que seria uma junção da omicron com a delta, né? Deltacron, que tem mais na França e alguns outros países da Europa. Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil”, disse Queiroga a jornalistas na entrada do ministério.
“Vivemos em um ambiente pandêmico, surgem variantes do vírus, algumas variantes são de importância, outras são de preocupação. Tudo o que acontece nos países nós observamos”, declarou Queiroga.
Perguntado se o governo vê esses casos com preocupação, o Queiroga disse que essa variante requer monitoramento, mas que o papel das autoridades sanitárias é tranquilizar a população.
“É uma variante de importância, que requer o monitoramento. Então as variantes são classificadas como variantes de importância, variantes de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira”, acrescentou Queiroga.
Deltacron
A nova variante foi sequenciada geneticamente pelo Instituto Pasteur, da França. O sequenciamento foi enviado para um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.
Apesar da descoberta, por enquanto a deltacron não preocupa a comunidade científica. Quem explica é o infectologista Marcelo Daher. O infectologista disse, ainda, que novas variantes do coronavírus devem surgir futuramente. Apesar disso, segundo ele, a covid-19 tende a se manifestar de forma cada vez mais leve na população.