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O mistério que envolve a morte permanece como um enigma, com muitos aspectos desconhecidos sobre o que acontece após o último suspiro. Mesmo os profissionais de saúde, como os dedicados cuidadores de pacientes terminais, enfrentam incertezas sobre os momentos finais da vida.
Os cuidados paliativos, voltados para melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças terminais, representam uma área onde os profissionais estão frequentemente em contato com a morte. Julia McFadden, enfermeira especializada nesse campo, compartilha suas experiências, destacando um fenômeno intrigante: a lucidez terminal.
McFadden descreve esse fenômeno como uma reviravolta inesperada na saúde do paciente próximo à morte iminente. Embora seja um evento observado globalmente, sua explicação permanece envolta em especulações na comunidade científica.
O Dr. Frederico Fernandes, do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), propõe a teoria de que a lucidez terminal pode ser resultado de uma descarga de hormônios do estresse, desencadeada pelo conhecimento iminente da morte pelo cérebro do paciente.
Apesar dessas tentativas de explicação, o mistério persiste, e os profissionais de saúde continuam a educar as famílias sobre esse fenômeno para mitigar o impacto emocional quando os pacientes, após breves períodos de melhora, inevitavelmente sucumbem à sua condição terminal.