O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, elogiou o modesto crescimento de 0,1% do PIB no terceiro trimestre deste ano. “Liguei para o presidente @LulaOficial e perguntei se ele não está cansado de surpreender os analistas econômicos”, compartilhou em seu perfil no X, antigo Twitter. O ex-senador Arthur Virgílio Neto (sem partido) respondeu à publicação, afirmando: “Não conhecia esse seu lado bajulador”.
“Por três trimestres consecutivos, o PIB brasileiro superou as expectativas do mercado, não apenas mantendo-se estável, mas registrando um leve aumento neste terceiro trimestre. As políticas do governo, o aumento da renda disponível e a alta no emprego estão impulsionando a economia”, declarou Alckmin.
“Caro Geraldo, não sabia que você tinha esse lado bajulador. Ao proferir tolices como essas, você está claramente distorcendo a verdade. Parece que você está ignorando o fato de que o maquiador Márcio Pochman, um economista de segunda linha, está no IBGE para manipular números e estatísticas. O mesmo Pochman que causou problemas no IPEA, sempre nomeado por Lula, que o instrui a ser completamente irresponsável no tratamento desses números e estatísticas. Um governo sério e Pochman são incompatíveis: eles ‘trabalham’ juntos, ele e Lula, porque nenhum dos dois valoriza a seriedade. Vamos desmascarar sua fachada e revelar sua verdadeira intenção: Geraldo Alckmin, o que você realmente deseja é que o desgoverno de Lula chegue a um ponto insustentável, tornando indispensável a saída de Lula, para que você possa subir a rampa do Planalto e realizar seu sonho de se tornar Presidente da República. Não finja que não estou expondo a sua verdadeira intenção: Lula cometendo erros e você o elogiando com a falsa humildade mais evidente do planeta Terra, como se estivesse dizendo: ‘Cometa mais erros, tolo, cometa mais erros!’”, respondeu o ex-prefeito de Manaus ao post de Alckmin.
A economia brasileira permaneceu estável e registrou um aumento de 0,1% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o trimestre anterior, conforme revelado pelos dados do PIB divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (5). Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB apresentou um crescimento de 2%. No acumulado dos últimos quatro trimestres até setembro de 2023, houve um crescimento de 3,1% em comparação com os quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano (janeiro a setembro) registrou uma alta de 3,2%.
Embora os dados tenham sido positivos, indicam uma desaceleração na atividade econômica. A expectativa, conforme apontada em pesquisa da Reuters, era de uma contração de 0,2% no período.
