A fuga de uma prisão de segurança máxima em Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, completou um mês nesta quinta-feira (14). Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça, são suspeitos de terem vínculos com a facção Comando Vermelho e escaparam da penitenciária federal durante a madrugada do dia 14 de fevereiro.
Desde então, uma força-tarefa composta por cerca de 500 agentes está empenhada na busca pelos fugitivos. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que viajou para o local nessa quarta-feira (13), declarou que a operação está em andamento e que há indícios da presença dos fugitivos na região próxima à penitenciária.
Ao longo do último mês, diversas medidas foram tomadas para capturar os foragidos, incluindo a oferta de recompensa em dinheiro por informações que levem à captura, bem como a prisão de indivíduos suspeitos de ajudá-los. A Polícia Federal divulgou imagens de possíveis disfarces dos fugitivos e intensificou os esforços de busca, utilizando helicópteros, drones e cachorros farejadores.
A penitenciária federal de Mossoró, onde ocorreu a fuga, é uma das cinco unidades do tipo no Brasil, com capacidade para 68 detentos. O sistema penitenciário federal é destinado a presos que apresentam alto risco de fuga, devido a seu envolvimento em organizações criminosas ou a práticas de crimes violentos.
