Na tarde desta quarta-feira (17), os vereadores do Rio de Janeiro aprovaram, em segunda discussão, um projeto de lei que cria um megaferiadão de cinco dias na cidade em novembro, em prol da cúpula do G20, o encontro das maiores economias do mundo, que acontecerá entre os dias 18 e 19 de novembro.
A medida, proposta pela prefeitura, visa emendar o feriado da República (15 de novembro) com o fim de semana seguinte, incluindo o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), totalizando cinco dias de folga. O objetivo é facilitar o deslocamento dos líderes mundiais e suas comitivas, além de auxiliar na organização das diversas reuniões paralelas que ocorrerão durante o evento.
O megaferiadão, no entanto, não contempla o fechamento de todos os estabelecimentos. Comércio de rua, bares e restaurantes, hotéis, centros e galerias comerciais, shopping centers, estabelecimentos culturais como teatros, cinemas e bibliotecas, e pontos turísticos seguirão em funcionamento durante o período.
O texto original do projeto de lei recebeu uma emenda durante a votação, que prevê a inclusão entre as atividades que não serão paralisadas as indústrias situadas nas zonas Norte e Oeste da cidade, além de padarias e estabelecimentos que desenvolvem suas atividades por meio de trabalho remoto.
A estrutura de segurança e organização do G20 no Rio de Janeiro promete ser ainda maior do que a montada durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, eventos que já exigiram planejamento e logística complexos.
O Rio de Janeiro será a sede da 18ª edição do G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo, a União Europeia e, pela primeira vez, a União Africana. O evento contará com a participação de 12 países convidados e 15 organismos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
O prefeito Eduardo Paes tem um prazo de 15 dias para sancionar ou vetar o projeto de lei.
