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O número de famílias gaúchas que receberam o Auxílio Reconstrução atingiu 367 mil, conforme anunciado pelo ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, durante uma entrevista ao programa Timeline, da Rádio Gaúcha, na segunda-feira (26).
O Governo Federal está avaliando individualmente cada caso, em parceria com as prefeituras, para garantir que todas as famílias elegíveis recebam o benefício. A meta é atingir 375 mil famílias, totalizando R$ 1,9 bilhão em recursos.
Paulo Pimenta explicou que, embora 367 mil famílias já tenham recebido R$ 5.100 cada, ainda há um número considerável de casos em análise, especialmente em áreas rurais.
O sistema, segundo ele, teve dificuldades em identificar corretamente situações como múltiplas famílias residindo no mesmo endereço, o que levou a bloqueios nos pagamentos.
Para resolver essas questões, foi criado um novo campo para a unidade consumidora de energia, permitindo que as prefeituras atualizem o número do medidor de luz, o que, em 48 horas, resolve o problema.
O ministro de Lula afirmou que a equipe encontrou soluções para muitas dessas situações.
As prefeituras de 453 municípios podem solicitar o valor de R$ 5.100 para cada família afetada pelas enchentes, com o benefício concedido em parcela única e limitado a um por família.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) é responsável pela operacionalização, enquanto o pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal, conforme os critérios estabelecidos.
As prefeituras devem registrar os dados das famílias na página do Auxílio Reconstrução e, após análise do sistema, o responsável familiar deve confirmar as informações no site. A Caixa Econômica Federal então realiza o depósito nas contas dos beneficiários.
Durante a entrevista, o ministro também mencionou que 29 mil empresas já acessaram o Pronampe Solidário, uma medida emergencial para apoiar micro e pequenas empresas e profissionais liberais afetados.
O programa oferece uma subvenção de 40% nas operações de crédito, permitindo que, por exemplo, uma empresa que toma um empréstimo de R$ 100 mil pague apenas R$ 60 mil, com o governo arcando com R$ 40 mil.
O empréstimo inclui dois anos de carência, 36 meses para pagamento e juros abaixo da inflação.
A expectativa é atender até 50 mil empresas. O ministro esclareceu que a análise de crédito é realizada por instituições financeiras como Sicredi, Sicoob, Banrisul, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, e não pelo governo.