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Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) desencadearam a operação “Queda Livre”, visando um grupo criminoso suspeito de abastecer comunidades dominadas pelo Terceiro Comando Puro (TCP) no Rio de Janeiro. A ação, que inclui a execução de 10 mandados de busca e apreensão, é resultado de uma investigação que revelou o envolvimento da quadrilha na movimentação de R$ 9 milhões nos últimos anos.
Os mandados estão sendo cumpridos em diversos locais, incluindo Parada de Lucas, Cordovil, Vila da Penha, na Zona Norte do Rio, Itaboraí, na Região Metropolitana, e em Lima Duarte, Minas Gerais. A Justiça fluminense também determinou o bloqueio de R$ 7 milhões das contas dos suspeitos.
A investigação teve início em maio de 2021, após a apreensão de 164 kg de crack e cocaína em um helicóptero na zona rural de São Paulo e 50 kg de cocaína em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Na ocasião, foram presos Fábio Rosa da Silva e Felipe Chadi Sanches, além de Jaqueson de Aguiar. Todos foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Geaeco) do Rio por tráfico de drogas.
A investigação revelou que o grupo fornecia drogas para comunidades do TCP, incluindo a Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré, e estava envolvido na lavagem de dinheiro, comprando uma fazenda em Minas Gerais e utilizando empresas de fachada. Entre os denunciados está Robson Martins dos Santos, conhecido como Douglas Castro, apontado como líder da organização criminosa. A TV Globo está buscando contato com a defesa do suspeito. Castro era responsável pela coordenação das atividades ilícitas, incluindo a obtenção de veículos e “mulas” para transporte de drogas e a ocultação do patrimônio obtido ilegalmente.