Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, nesta quinta-feira (3), a terceira fase da Operação Overclean, que investiga um esquema de desvio de dinheiro público por meio de emendas parlamentares. A ação cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e determinou o afastamento cautelar de um servidor público.
As ordens judiciais foram executadas nas cidades de Salvador (BA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Aracaju (SE), conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre os alvos estão o empresário José Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, suspeito de liderar o esquema criminoso, e o secretário de Educação de Belo Horizonte, Bruno Barral.
Barral, que também ocupou o cargo de secretário de Educação de Salvador entre 2017 e 2018, foi alvo de buscas tanto na capital baiana quanto na mineira. Segundo as investigações, a organização criminosa opera de forma coordenada desde 2021, tendo movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, sendo parte desse montante oriunda de contratos firmados com órgãos públicos em 2024.
Os recursos eram desviados por meio de contratos superfaturados com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) e convênios com administrações municipais. As irregularidades envolvem crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
As investigações anteriores já haviam resultado na prisão preventiva de José Marcos Moura e de outras 15 pessoas em 2024. No entanto, os investigados foram posteriormente soltos.
A CGU reforça que qualquer pessoa pode denunciar irregularidades por meio da plataforma Fala.BR, acessível via a Ouvidoria-Geral da União (OGU). As denúncias podem ser feitas de forma anônima e devem indicar a operação e a Unidade da Federação correspondente.
