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A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul anunciou nesta sexta-feira (16) a confirmação do primeiro caso de gripe aviária (H5N1) em uma granja comercial no município de Montenegro, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Até então, os registros da doença no estado estavam restritos a aves silvestres.
Em entrevista coletiva, a pasta detalhou as ações que serão adotadas para conter o avanço do vírus. A partir deste sábado (17), seis barreiras de desinfecção fixas e uma barreira de desvio começarão a operar 24 horas por dia na região. O objetivo é evitar a disseminação da doença por meio da inspeção de veículos que transportam animais, ração ou leite em um raio inicial de 10 km do foco. Automóveis de passeio não estão incluídos na fiscalização.
A granja afetada é voltada à produção de ovos férteis e abriga cerca de 17 mil aves em dois galpões. Amostras foram enviadas a um laboratório em Campinas (SP), que confirmou a infecção pelo vírus H5N1, de alta patogenicidade.
Além do foco em Montenegro, a secretaria também registrou a morte de aproximadamente 90 aves aquáticas no Zoológico de Sapucaia do Sul, entre elas cisnes, mesma espécie afetada em anos anteriores na Estação Ecológica do Taim. Como medida preventiva, o zoológico foi fechado à visitação.
As autoridades reforçam que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, e que a população pode ficar tranquila quanto ao abastecimento e segurança alimentar.
