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A sessão da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, realizada nesta terça-feira (28), foi marcada por um acalorado bate-boca entre a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) e o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), em meio à megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em mais de 64 mortos, segundo dados oficiais.
O confronto começou quando o presidente da comissão, Paulo Bilynskyj (PL-RJ), encerrou a sessão sem conceder a palavra à deputada Talíria Petrone. Ela reagiu chamando Bilynskyj de “moleque covarde” e “agressor de mulher”. A situação se intensificou quando Nogueira questionou a atuação do governo federal em relação às operações, afirmando:
“O que seu presidente está fazendo? Negou três pedidos do governador”, em referência às declarações do governador Cláudio Castro (PL) sobre pedidos de apoio ao governo federal.
Nogueira também disse:
“O seu presidente [Lula] é conivente com o tráfico, amigo de narcotraficante.”
Talíria Petrone e o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) retrucaram, acusando o ex-presidente Jair Bolsonaro de envolvimento com milícias:
“O seu presidente [Jair Bolsonaro] é um miliciano.”
Durante a sessão, Talíria também criticou o modelo de segurança pública adotado no estado, afirmando:
“Baile funk é bom demais, sabe o que não é bom? Matar gente, matar 70 pessoas no Rio de Janeiro, inclusive policiais. Um modelo de segurança pública assassino.”