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As doenças cardiovasculares causam a morte de 400 mil brasileiros todo ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).Uma nova pesquisa estima que quase 50.000 vidas poderiam ser salvas todos os anos com uma combinação de medicamentos redutores de colesterol.
Terapia combinada e seus benefícios De acordo com Maciej Banach, primeiro autor do estudo e professor de cardiologia na Universidade Católica de Lublin, na Polônia, a terapia combinada com estatinas e ezetimiba é uma solução segura e eficaz. O colesterol alto causa o acúmulo de placas nas artérias, restringindo o fluxo sanguíneo e elevando o risco de ataques cardíacos e derrames. A pesquisa sugere que administrar estatinas junto com ezetimiba pode:
- Reduzir o risco de morte precoce em 19%.
- Diminuir a probabilidade de um grande evento cardiovascular em 18%.
- Cortar o risco de derrame em 17%.
Desafios e recomendações As descobertas, publicadas na revista Mayo Clinic Proceedings, desafiam a prática atual de esperar pelo menos dois meses para monitorar pacientes que utilizam estatinas em alta dose antes de incluir ezetimiba no tratamento. A equipe de Banach analisou 14 estudos envolvendo mais de 108.000 pacientes com artérias bloqueadas e concluiu que a terapia combinada deve ser adotada imediatamente como padrão ouro para pacientes de alto risco.
Especialistas defendem mudanças no tratamento Peter Toth, coautor do estudo, reforça que simplesmente adicionar ezetimiba à terapia com estatinas, sem o período de espera de dois meses, promove:
- Uma obtenção mais eficaz dos objetivos de redução do LDL (colesterol ruim).
- Reduções significativas em problemas cardiovasculares e mortes.
