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O conclave que elegeu o Papa Francisco em 2013 ocorreu em meio a um clima de expectativa e especulação, mas surpreendeu por sua rapidez. Em menos de 48 horas, o mundo conheceu o novo pontífice, Jorge Mario Bergoglio, o primeiro Papa latino-americano da história.
Um dos conclaves mais rápidos da história
O processo de escolha começou em 12 de março de 2013 e terminou no dia seguinte, 13 de março, quando os cardeais chegaram a um consenso. No total, foram cinco votações, sendo que na última a maioria dos votos apontou para Bergoglio. Assim, a esperada fumata branca emergiu da chaminé da Capela Sistina, anunciando ao mundo a chegada do novo líder da Igreja Católica.
A rapidez na decisão demonstrou a eficácia da votação, realizada sob sigilo absoluto e isolamento dos cardeais, seguindo regras rígidas do direito canônico.
O impacto da renúncia do Papa Bento XVI
Francisco sucedeu o Papa Bento XVI, que renunciou em 28 de fevereiro de 2013, tornando-se o primeiro pontífice em mais de 600 anos a deixar o cargo por vontade própria. Sua decisão abriu um período de sede vacante, onde a Igreja aguardava a escolha de um novo líder para guiar seus 1,2 bilhões de fiéis pelo mundo.
O conclave de 2025: expectativa pela escolha do novo Papa
Após o falecimento de Papa Francisco, em 21 de abril de 2025, iniciou-se um novo conclave em 7 de maio para eleger seu sucessor. Nesta edição, 133 cardeais se reúnem na Capela Sistina, agora completamente isolados do mundo externo, garantindo um processo sigiloso e livre de interferências.
O procedimento segue regras tradicionais estabelecidas pela Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, promulgada por Papa João Paulo II, que exige uma maioria de dois terços dos votos para a eleição do novo pontífice. Caso não haja consenso, os cardeais continuam votando diariamente até que um nome seja escolhido.
Uma novidade implementada em 2005 garante maior visibilidade da fumaça branca: um sistema químico aprimorado torna o sinal ainda mais claro para a multidão que aguarda na Praça de São Pedro.
O ritual de escolha do novo Papa
A eleição de um Papa é um dos rituais mais solenes da Igreja Católica. Apenas cardeais com menos de 80 anos podem votar, e o número total de eleitores costuma ser cerca de 120.
Cada cardeal deposita seu voto em uma urna, e o resultado é contado por três escrutinadores. Após cada votação, as cédulas são queimadas em uma estufa especial na Capela Sistina: se o Papa for eleito, a fumaça branca sobe; se não houver consenso, a fumaça será preta.
Caso a decisão demore, os cardeais podem pausar a votação para oração e reflexão. Se o impasse persistir, a exigência de dois terços dos votos pode ser flexibilizada, permitindo a eleição por maioria simples.
O aguardado anúncio: “Habemus Papam”
Após a escolha do novo pontífice, ele se retira para a chamada “Sala das Lágrimas”, onde vestirá os paramentos papais. Em seguida, o protodiácono anunciará do balcão da Basílica de São Pedro a histórica frase:
“Habemus Papam”
Neste momento, o novo Papa surge para sua primeira bênção Urbi et Orbi, marcando o início de seu pontificado e entrando para a história da Igreja Católica.
