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O dólar iniciou a semana em alta nesta segunda-feira (23), sendo cotado a R$ 6,14, após a aprovação do pacote de corte de gastos no Congresso Nacional. A moeda chegou a atingir a máxima de R$ 6,1516 durante o dia.
Investidores estão atentos ao desdobramento das medidas fiscais, com receios de que os cortes não sejam suficientes para equilibrar as contas públicas e conter o crescimento das despesas governamentais. Algumas das propostas originais sofreram alterações, o que pode resultar em uma contenção de gastos mais abaixo do esperado.
Na sexta-feira (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as mudanças no pacote, destacando que o Congresso conseguiu atender, dentro das suas possibilidades, “em um prazo curto de tempo”, e que o resultado preliminar foi “muito interessante”. Haddad também sinalizou novas medidas de redução de despesas para 2025, embora sem fornecer detalhes.
Além disso, investidores aguardam para o fim desta semana os dados da prévia da inflação de dezembro e os números do desemprego em novembro.
Na última semana, a moeda americana registrou uma sequência de altas. Para conter a pressão sobre o câmbio, o Banco Central realizou leilões e injetou US$ 28 bilhões no mercado. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, atribuiu a alta do dólar a uma saída extraordinária de recursos do país no fim do ano, o que levou à intervenção do BC. No acumulado de 2024, a moeda tem alta de 25%.
Às 9h25, o dólar operava em alta de 1,16%, sendo cotado a R$ 6,1422. Na sexta-feira, o dólar registrou queda de 0,81%, fechando a R$ 6,0719. No mês, a moeda americana acumula uma valorização de 1,19%, e no ano, de 25,13%.
