Prévia da inflação sobe 0,36% em maio, com alta nos preços de remédios e energia

Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 5,40%, um leve recuo em relação aos 5,49% registrados até abril. No mês anterior, o IPCA-15 mensal havia avançado 0,43%. No acumulado do ano, o indicador atingiu 2,80%. Em maio de 2024, a alta da prévia da inflação foi maior, com 0,44%.

Vestuário e Saúde puxam alta; Transportes têm queda

Em maio, os grupos que mais pressionaram a prévia da inflação foram Vestuário (0,92%), seguido por Saúde e Cuidados Pessoais (0,91%) e Habitação (0,67%). Por outro lado, o grupo Transportes (-0,29%) registrou a principal queda.

O grupo de Saúde e Cuidados Pessoais (0,91%) teve o maior impacto em maio, elevando o IPCA-15 em 0,12 ponto percentual. Segundo o IBGE, a alta foi impulsionada pelo encarecimento dos produtos farmacêuticos (1,93%), reflexo do reajuste de medicamentos autorizado desde 31 de março.

No grupo Habitação (0,67%), a elevação foi influenciada principalmente pelos preços da energia elétrica residencial (1,68%), que contribuiu com 0,06 ponto percentual para o índice, sendo o maior impacto individual. A alimentação no domicílio, parte do grupo Alimentação e Bebidas (0,39%), desacelerou de 1,29% em abril para 0,30% em maio. Já em Vestuário (0,92%), houve altas em roupa feminina (1,56%), masculina (0,92%) e infantil (0,36%).

Os grupos Transportes (-0,29%) e Artigos de Residência (-0,07%) registraram deflação em maio. A queda nos Transportes foi influenciada principalmente pelas passagens aéreas (-11,18%).

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram alta em maio:

• Vestuário: 0,92%
• Saúde e Cuidados Pessoais: 0,91%
• Habitação: 0,67%
• Despesas Pessoais: 0,50%
• Alimentação e Bebidas: 0,39%
• Comunicação: 0,27%
• Educação: 0,09%

Os dois grupos que tiveram queda foram:

• Transportes: -0,29%
• Artigos de Residência: -0,07%