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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou a operar em queda nesta quarta-feira (4), recuando 0,40% e fechando aos 137.001,58 pontos, uma perda de 544,68 pontos. Após oscilar nos últimos dias, o mercado doméstico refletiu um cenário de incertezas, com o dólar comercial interrompendo duas sessões consecutivas de baixa e avançando 0,17%, cotado a R$ 5,645. Os juros futuros (DIs) encerraram o dia com desempenho misto.
No âmbito internacional, o clima de tensão entre Estados Unidos e China voltou a pesar sobre os mercados. O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou em sua rede social Truth Social que está sendo “extremamente difícil” fechar um acordo comercial com o presidente chinês Xi Jinping. A declaração surge no mesmo dia em que aumentaram para 50% as tarifas sobre o aço e o alumínio importados pela China, elevando de 25% a alíquota anterior.
Além disso, o relatório mensal de empregos divulgado pela ADP Research mostrou que o mercado de trabalho privado dos EUA perdeu força em maio, com a criação de apenas 37 mil novos postos, muito abaixo das 130 mil esperadas pelos analistas. Este foi o pior desempenho desde março de 2023, reforçando a percepção de desaceleração econômica no país.
No Brasil, os investidores acompanham a indefinição sobre o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiou a decisão final para domingo (8), enquanto o governo busca alternativas para evitar o aumento da alíquota, medida que pode impactar o mercado financeiro e o consumo.
