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O longa Ainda Estou Aqui, primeiro filme brasileiro a conquistar um Oscar, não poderá concorrer ao Grande Otelo 2025, principal premiação do cinema nacional. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (22) pela Academia Brasileira de Cinema, que classificou a obra como hors concours — fora de competição — e garantiu a ela um Prêmio Especial durante a cerimônia marcada para 30 de julho.
A escolha, que gerou controvérsia no meio audiovisual, impede que os profissionais envolvidos no filme sejam reconhecidos nas 30 categorias competitivas da premiação. Dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, Ainda Estou Aqui estreou no Festival de Veneza no ano passado e acumulou importantes prêmios internacionais antes de fazer história no Oscar.
A Academia justificou a decisão como uma forma de reconhecimento excepcional, mas a medida foi criticada por excluir atores, técnicos e demais colaboradores do processo competitivo. Em contraste, Emilia Pérez, filme que disputou o Oscar com o brasileiro, participou normalmente do César — maior premiação francesa — e venceu em sete das 14 categorias em que foi indicado.
Walter Salles e Fernanda Torres serão homenageados na noite de entrega do Grande Otelo, em uma cerimônia que, mesmo sem o filme na disputa principal, deve destacar a relevância de Ainda Estou Aqui para o cinema nacional.
A Academia Brasileira de Cinema também é responsável por selecionar os longas que representam o Brasil em premiações internacionais, como o próprio Oscar.
