Em uma conversa com jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada na última terça-feira (02), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre os ataques que o país vem sofrendo de um grupo que alega fazer movimentos “antifascistas” – “antifas”-.
O presidente avaliou as depredações feitas pelo grupo como algo derivado de atos de marginais, e destacou isso representa fortes ameaças.
“Começou aqui com os ‘antifas’ em campo. O motivo, no meu entender, político, diferente [das manifestações nos Estados Unidos]. São marginais, terroristas, no meu entender. Eles têm ameaçado, no domingo, fazer movimentos pelo Brasil, em especial aqui no Distrito Federal”, declarou o presidente
Outro destaque que Bolsonaro também utilizou foram os episódios de violência ocorridos em algumas manifestações no país e comparou com o que ocorreu recentemente no Chile e acontece agora nos EUA.
“Não podemos deixar que o Brasil se transforme no que foi há pouco tempo o Chile. Não podemos admitir isso daí. Isso não é democracia nem liberdade de expressão. Isso, no meu entender, é terrorismo. A gente espera que esse movimento não cresça, porque o que a gente menos quer é entrar em confronto com quem quer que seja. […] Você deve ter visto, eu botei agora há pouco um vídeo de uma autoridade policial dizendo que não admite que esses grupos partam para vilarejos ou cidades com a ideia de destruir tudo. Isso não é forma de protesto, não é maneira de buscar Justiça.”
O presidente também não deixou de destacar que o caso George Floyd deve passar por uma minuciosa apuração:
“O povo americano tem que entender que quando se erra, se paga. Agora, o que está se fazendo lá é uma coisa que eu não gostaria que acontecesse no Brasil. Logicamente, qualquer abuso você tem que investigar e, se for o caso, punir. Agora, esse tipo de movimento nós não concordamos.” finalizou Bolsonaro.
