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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, autorizou um aumento salarial de 25% para Carlos Renato de Azevedo, presidente da Comissão de Ética da entidade, pouco antes do arquivamento das denúncias de assédio que pesavam contra ele. A informação foi divulgada pelo portal Leo Dias nesta segunda-feira (14).
Segundo a reportagem, o salário de Carlos Renato passou de R$ 40 mil para R$ 50 mil mensais, conforme contrato assinado em 8 de janeiro de 2024. O reajuste aconteceu no mesmo período em que tramitavam as denúncias contra Ednaldo Rodrigues.
O caso ocorre em meio à polêmica envolvendo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a CBF e o Ministério Público do Rio de Janeiro. Esse acordo permitiu a eleição de Ednaldo à presidência da confederação e foi alvo de questionamentos judiciais por mais de um ano.
Ednaldo havia sido afastado do cargo em dezembro de 2023, mas voltou à presidência da CBF em janeiro deste ano após uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O portal não detalha se houve relação direta entre o reajuste salarial e o arquivamento das denúncias, mas destaca que ambos os episódios aconteceram em sequência. Até o momento, nem a CBF nem os envolvidos se pronunciaram publicamente sobre o caso.
