WASHINGTON (Reuters) – Os Estados Unidos impuseram sanções nesta segunda-feira (07) em 14 autoridades chinesas, segundo o site de Tesouro dos EUA, a represália tem ligação com as novas designações relacionadas à desqualificação de legisladores eleitos em Pequim que pertencem à oposição em Hong Kong.
A medida, relatada pela primeira vez pela Reuters durante a noite, teve como alvo indivíduos que são todos membros do Congresso Nacional do Povo da China, enquanto o governo do presidente republicano Donald Trump continua pressionando Pequim.
Os mercados de ações permaneceram sob pressão após a notícia. As ações asiáticas caíram da noite para o dia, enquanto os investidores se preocupavam com as novas tensões sino-americanas, que compensaram as apostas sobre mais estímulos na Europa e nos Estados Unidos.
O governo de Hong Kong, apoiado por Pequim, expulsou no mês passado quatro membros da oposição de sua legislatura depois que o parlamento da China deu às autoridades municipais novos poderes para conter a dissidência. O movimento gerou renúncias em massa de legisladores pró-democracia da oposição na ex-colônia britânica.
Também gerou mais alarme no Ocidente. O grupo de compartilhamento de inteligência Five Eyes – formado pela Austrália, Grã-Bretanha, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos – disse no mês passado que a medida parecia ser parte de uma campanha para silenciar os críticos e pediu a Pequim que inverta o curso.