O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba , criticou o presidente francês Emmanuel Macron depois que ele pediu às potências mundiais que não “humilhassem a Rússia”.
A França tentou mediar o conflito entre a Ucrânia e a Rússia desde o início da guerra e manter relações civis com ambos os lados.
“Não devemos humilhar a Rússia para que, no dia em que os combates cessem, possamos construir uma rampa de saída por meios diplomáticos”, disse Macron no sábado durante entrevista a um jornal local . “Estou convencido de que é papel da França ser uma potência mediadora.”
O comentário foi mal no cenário internacional e em Kyiv, onde Kuleba condenou Macron pelo comentário.
“Os apelos para evitar a humilhação da Rússia só podem humilhar a França e todos os outros países que o exigirem. Porque é a Rússia que se humilha”, tuitou Kuleba no sábado.
“Todos nós nos concentramos em como colocar a Rússia em seu lugar. Isso trará paz e salvará vidas”, acrescentou.
A Rússia foi acusada de vários crimes de guerra, incluindo alvejar civis, estuprar mulheres e sequestrar crianças.
Macron disse na mesma entrevista que disse ao presidente russo, Vladimir Putin, que está “cometendo um erro histórico e fundamental para seu povo, para si mesmo e para a história”.
Sexta-feira marcou 100 dias de combates na Ucrânia, enquanto as forças ucranianas ainda estão trabalhando para repelir os soldados russos de suas terras.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky ofereceu uma mensagem de esperança ao seu povo para marcar o marco, dizendo que “a vitória será nossa”.
No entanto, nos últimos dias, a Ucrânia tem lutado e Zelensky admitiu que a Rússia tem o controle de um quinto da Ucrânia.
A dificuldade na guerra ocorre quando os EUA anunciaram nesta semana um pacote de ajuda de armas de US$ 700 milhões para a Ucrânia.
