Milhões de crianças voltaram, nesta segunda-feira (22), às escolas nas Filipinas,. É o recomeço das aulas presenciais, interrompidas desde o início da pandemia de covid-19. Um dos últimos países do mundo a reiniciar aulas presenciais, as Filipinas temem o agravamento da situação educacional no país, que já se encontra em crise.
Depois do fechamento das escolas, o governo criou um programa de “aprendizagem mista”, com a utilização de material impresso, bem como cursos difundidos por meio da televisão e das redes sociais.
Antes da reabertura, as autoridades intensificaram a campanha de vacinação e anunciaram transportes públicos gratuitos para todos os estudantes até o fim do ano.
No sábado (20), o governo repassou dinheiro a estudantes e pais para ajudar nas despesas, o que causou desordem em áreas próximas aos centros de distribuição.
Com a reabertura das escolas, os problemas do período anterior à pandemia estão reaparecendo, como elevado número de estudantes, métodos de ensino ultrapassados e falta de infraestrutura essencial.
Antes da pandemia, nove em cada dez crianças filipinas não eram capazes de “ler e compreender um texto simples”, depois dos 10 anos de idade, de acordo com relatório recente do Banco Mundial e de outras agências.
Apenas dez países estavam em pior situação, incluindo Afeganistão, Laos, Chade e Iémen.
*Com informações de RTP
