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Na última segunda-feira (5), o grupo terrorista Hezbollah anunciou ter realizado um ataque com drone contra Israel. O ato ocorre em um momento de alta tensão entre Israel e Irã, exacerbada por recentes ameaças iranianas de uma ofensiva mais ampla.
O Hezbollah afirmou que o ataque foi uma resposta a supostos “ataques e assassinatos” perpetrados por Israel. A escalada de conflitos foi acentuada após a morte de Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, na semana passada, em Teerã. Além disso, o comandante do Hezbollah, Fouad Shukur, foi morto em Beirute, um fato confirmado pelas Forças de Defesa de Israel, embora o governo israelense não tenha assumido a responsabilidade pela morte de Haniyeh.
O general iraniano Hossein Salami fez uma ameaça severa a Israel, prometendo uma resposta a “seu erro” e acusando o país de estar “cavando sua própria cova”. Ele afirmou que o Irã tomará medidas decisivas e de força para garantir sua segurança, de acordo com a lei internacional e o direito de autodefesa.
Nasser Kanaani, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, reiterou que o país tem o direito legítimo de se proteger e punir os agressores. Ele também pediu ao apoio da comunidade internacional para ações contra Israel.
Além das tensões atuais, o Irã acusou Israel de tentar prejudicar seu programa nuclear pacífico ao atacar cientistas nucleares iranianos. Salami condenou essas ações e criticou Israel por suas políticas, alegando que o país está tentando atrasar o avanço de tecnologias nucleares pacíficas em outras nações.
Israel, por sua vez, declarou estar preparado para responder a qualquer ato de agressão de Irã ou de seus proxies terroristas.