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O presidente dos EUA, Donald Trump, está considerando reduzir o tamanho do contingente militar americano na Europa em 20% como parte de sua revisão do compromisso de Washington com a proteção do continente, informou a agência de notícias italiana ANSA, citando fontes diplomáticas da UE.
Se a retirada ocorrer, o número de militares americanos na Europa diminuirá de cerca de 100.000 para 80.000, relatou a agência na quarta-feira.
Trump tem expressado “consistentemente” o desejo de reduzir a presença militar americana em conversas recentes com líderes europeus, disseram as fontes.
“Além disso, para aqueles [soldados americanos] que permanecerem, ele gostaria de contribuições financeiras dos países europeus, porque esses soldados são um dissuasor, e os custos não podem ser arcados apenas pelos contribuintes americanos”, afirmou uma das fontes da ANSA.
No início deste mês, Trump disse que os estados membros da OTAN na Europa deveriam gastar 5% de seu PIB em defesa, além da meta atual de 2%. “Eles podem pagar por isso”, afirmou.
Na terça-feira, o presidente dos EUA pediu a Bruxelas que “igualasse” o apoio que Washington fornece à Ucrânia em seu conflito com a Rússia.
“Estamos lá com US$ 200 bilhões a mais do que a UE. Quero dizer, o que somos, estúpidos? Acho que a resposta é ‘sim’. Eles devem pensar assim”, disse ele.
Trump também prometeu impor tarifas ao bloco devido ao seu superávit comercial com os EUA. “A UE é muito ruim para nós”, afirmou.
Durante uma coletiva de imprensa conjunta com o chanceler alemão Olaf Scholz na quarta-feira, o presidente francês Emmanuel Macron observou: “agora que a nova administração assumiu o cargo nos EUA, é mais importante do que nunca para os europeus… desempenharem plenamente seu papel na consolidação de uma Europa unida, forte e soberana.”
Scholz apoiou a posição de Macron, reconhecendo que “já está claro que o presidente Trump será um desafio” para a UE.
