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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que enviou uma carta ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Em entrevista à Fox Business News, transmitida na sexta-feira, ele disse ter escrito aos líderes iranianos.
“Enviei uma carta dizendo: ‘Espero que negociem, porque, se tivermos que intervir militarmente, será algo terrível’”, declarou Trump. Mais tarde, na mesma entrevista, que foi gravada na quinta-feira, ele acrescentou que a carta havia sido enviada “ontem”.
A Casa Branca confirmou as declarações do presidente e informou que a carta foi enviada aos líderes iranianos para negociar um acordo nuclear. Trump enfatizou que prefere uma solução diplomática:
“Preferiria negociar um acordo. Não sei se todos concordam comigo, mas podemos alcançar um pacto que seja tão eficaz quanto uma vitória militar”, afirmou. “O momento está chegando. Algo vai acontecer de uma forma ou de outra.”
A agência de notícias estatal iraniana IRNA repercutiu as declarações de Trump, citando a transmissão. No entanto, até o momento, não houve uma resposta oficial do gabinete de Khamenei, que tem a palavra final em todos os assuntos de Estado.
Além disso, Trump tomou outra decisão importante nesta semana: autorizou uma negociação secreta entre seu enviado especial, Adam Boehler, e Khalil al-Hayya, líder do grupo terrorista Hamas.
O objetivo da negociação é garantir a libertação de todos os reféns – vivos e mortos – que ainda estão em cativeiro em Gaza.
O encontro ocorreu em Doha, no Catar, sem o conhecimento de outros líderes, incluindo o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
“Estamos ajudando Israel nessas conversas, porque se trata de reféns israelenses. Não estamos fazendo nada relacionado ao Hamas. Não estamos fornecendo dinheiro”, disse Trump.
Ele acrescentou: “É preciso negociar. Há uma diferença entre negociar e pagar. Queremos tirar essas pessoas de lá.”
Trump busca resolver a questão dos reféns de maneira definitiva. Segundo Israel, ainda há 24 sequestrados vivos e 35 mortos. No entanto, a principal prioridade do presidente dos EUA é a libertação de Edan Alexander, o único refém americano vivo. Além dele, há outros quatro cidadãos dos EUA que morreram após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.
