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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expandiu as restrições de viagem de seu primeiro mandato e pode barrar a entrada de cidadãos de 43 países, segundo um relatório publicado pelo The New York Times.
Embora Trump não tenha reintroduzido o chamado travel ban já no primeiro dia de seu segundo mandato, como havia prometido, ele assinou uma ordem executiva em 20 de janeiro determinando que membros de seu gabinete elaborassem uma lista de países que deveriam enfrentar restrições totais ou parciais de entrada nos EUA. O critério usado foi a suposta deficiência nos processos de triagem e verificação de informações sobre viajantes. O prazo estipulado para a elaboração da lista foi de 60 dias, que agora está se aproximando do fim.
De acordo com o jornal, a proposta divide os países em três categorias: “vermelha”, “laranja” e “amarela”, com diferentes níveis de restrição.
Na lista vermelha, estão 11 países cujos cidadãos seriam completamente proibidos de entrar nos EUA: Afeganistão, Butão, Cuba, Irã, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Sudão, Síria, Venezuela e Iêmen.
A lista laranja inclui 10 países cujos cidadãos teriam restrições mais rígidas, mas não seriam totalmente barrados. Pessoas vindas de Bielorrússia, Eritreia, Haiti, Laos, Mianmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul e Turcomenistão teriam que passar por entrevistas presenciais para obter um visto.
Já a lista amarela contém 22 países, em sua maioria africanos, que teriam um prazo de 60 dias para corrigir deficiências apontadas pelo governo dos EUA. Caso não cumpram as exigências, podem ser movidos para as listas vermelha ou laranja. Entre esses países estão: Angola, Antígua e Barbuda, Benin, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Dominica, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Malaui, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Vanuatu e Zimbábue.
Ainda não há uma decisão definitiva sobre a lista e que o documento foi elaborado pelo Departamento de Estado há algumas semanas. Segundo os relatos, mudanças ainda podem ser feitas antes da versão final ser enviada ao governo.
A ordem executiva assinada por Trump justifica o endurecimento das regras como uma medida para proteger os cidadãos americanos contra possíveis ameaças à segurança nacional, ataques terroristas e exploração das leis de imigração para fins considerados mal-intencionados.
Em 2021, no primeiro dia de seu mandato, o então presidente Joe Biden revogou as proibições de viagem impostas por Trump, classificando-as como “uma mancha na consciência nacional” e incompatíveis com a tradição dos EUA de acolher pessoas de todas as religiões e origens.
