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A unidade antiterrorista da Polícia Metropolitana de Londres (Met) assumiu a direção da investigação sobre o incêndio em uma subestação elétrica que provocou o fechamento total do aeroporto de Heathrow, o de maior movimento de passageiros da Europa, nesta sexta-feira.
Embora, por enquanto, “não existam indícios” que sugiram sabotagem na subestação de North Hyde, em Hayes (cerca de quatro quilômetros do aeroporto), um porta-voz da Met afirmou em comunicado que a Polícia mantém todas as hipóteses em aberto.
“Estamos trabalhando com a Brigada de Bombeiros de Londres para determinar a causa do incêndio, que ainda está sendo investigada. Embora, por enquanto, não haja indícios de crime, mantemos a mente aberta”, disse o porta-voz.
A decisão de que o serviço antiterrorista assuma a direção da investigação, explicou a fonte, está relacionada à “localização da subestação e ao impacto que esse incidente causou em uma infraestrutura nacional crítica”.
“Isso se deve aos recursos e capacidades especializados dentro dessa unidade (antiterrorista), que podem ajudar no progresso rápido da investigação, minimizar a disrupção e identificar a causa”, acrescentou.
Por isso, as forças de segurança afirmam que, por enquanto, a participação dessa unidade é, sobretudo, uma “medida de precaução”.
Cerca de 10% do incêndio na subestação elétrica ainda está ativo, conforme informado anteriormente pelo subcomissário do Corpo de Bombeiros de Londres, Jonathan Smith.
Os bombeiros continuam atuando na área afetada após o incêndio na subestação de Hayes, que deixou milhares de pessoas sem eletricidade e forçou o fechamento do aeroporto, com mais de 1.300 voos programados para hoje sendo cancelados, desviados ou atrasados.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, está “em contato estreito” com as autoridades para restabelecer o fornecimento de eletricidade ao aeroporto de Heathrow e às localidades vizinhas que perderam o abastecimento.
