Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na noite de quinta-feira (22) o indiciamento de Elias Rodriguez por dois homicídios em primeiro grau, após ele matar a tiros dois funcionários da embaixada de Israel. O caso, que chocou a comunidade internacional, está sendo investigado como crime de ódio contra judeus e ato de terrorismo.
As vítimas, Yaron Lischinsky e Sarah Milgrim, foram assassinadas à queima-roupa na saída de um evento no Museu Judaico de Washington, na noite de quarta-feira (21). Ambos trabalhavam na embaixada israelense e estavam prestes a noivar. Segundo testemunhas, Elias gritou “Palestina livre” enquanto era algemado por um segurança do museu, após confessar o crime.
Além das acusações de homicídio, Elias também foi indiciado por porte e descarte de arma de fogo durante ato de violência. A procuradora Jeanine Pirro afirmou que novas acusações poderão ser adicionadas conforme o andamento das investigações.
A motivação do ataque ainda está sendo apurada, mas diversas autoridades já classificam o caso como um exemplo claro de antissemitismo. O ex-presidente Donald Trump, a prefeita de Washington, Muriel Bowser, e o diretor do FBI, Kash Patel, repudiaram a violência. “Trata-se de um ataque antissemita direcionado, e é inadmissível”, declarou Patel.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se manifestou. “Meu coração lamenta pelas famílias dos jovens amados, cujas vidas foram interrompidas por um assassino antissemita abominável. Somos testemunhas do terrível custo do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel”, escreveu em suas redes sociais.
A tragédia gerou reações em diversos países. O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, disse estar “chocado”, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou que “o antissemitismo é um mal que deve ser erradicado”. No Brasil, o Ministério das Relações Exteriores repudiou veementemente o ataque e reafirmou sua condenação ao antissemitismo e a crimes de ódio.
