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Novas imagens de satélite sugerem que os ataques aéreos israelenses atingiram as instalações subterrâneas de enriquecimento de urânio em Natanz, principal centro de produção de combustível nuclear do Irã. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17) pela Bloomberg, com base em relatório do Organismo Internacional de Energia Atômica (OIEA), ligado às Nações Unidas.
Em publicação na rede X (antigo Twitter), o OIEA afirmou ter identificado novos elementos que apontam para impactos diretos nas salas subterrâneas de enriquecimento da instalação. Esta é a primeira confirmação independente das alegações feitas por Israel de que teria destruído o complexo ainda nos primeiros dias do conflito, que já dura cinco dias.
A central nuclear de Natanz abriga cerca de 15 mil centrífugas utilizadas para separar isótopos de urânio, e foi construída em profundidade, protegida por camadas de aço e concreto. Até o momento, o OIEA não detectou danos na outra instalação subterrânea iraniana, localizada em Fordow.
Inicialmente, a agência com sede em Viena havia sugerido que as grandes salas subterrâneas de Natanz permaneciam intactas, apesar de danos visíveis na superfície captados por satélites. No entanto, com a nova análise, caso seja confirmada a destruição do maior centro de enriquecimento do Irã, isso representará um duro golpe às ambições nucleares da República Islâmica.
Além de Natanz, Israel também teria destruído a única unidade de conversão de urânio do Irã, situada em Isfahan. A possível violação da fortificação subterrânea de Natanz é considerada uma das maiores conquistas militares da ofensiva israelense até o momento, em sua tentativa de enfraquecer a capacidade iraniana de produzir combustível nuclear.
