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O dólar encerrou a sexta-feira (7) em alta de 0,6%, cotado a R$ 5,79. Apesar da valorização no dia, a moeda norte-americana registrou um recuo semanal de 2,1%. Durante o pregão, a cotação atingiu a máxima de R$ 5,80 por volta das 16h e chegou à mínima de R$ 5,75 às 10h40.
O movimento do mercado foi influenciado por fatores internos e externos. No Brasil, investidores repercutiram a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2024, que registrou crescimento de 3,4%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado superou o desempenho de 2023 (3,2%), mas ficou abaixo das projeções do mercado, que esperavam uma expansão de 4,1% no ano.
Além disso, a atenção dos investidores esteve voltada para as medidas anunciadas na quinta-feira (6) pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que visam conter a inflação dos alimentos.
No cenário externo, os mercados reagiram ao relatório de emprego dos Estados Unidos, conhecido como payroll. O documento revelou a criação de 151 mil vagas de trabalho em fevereiro, enquanto a taxa de desemprego norte-americana subiu para 4,1%. Os dados vieram abaixo das expectativas do mercado e reforçaram especulações sobre possíveis mudanças na política monetária do Federal Reserve.
Outro fator no radar foi o “tarifaço” anunciado pelo ex-presidente Donald Trump. O republicano decidiu adiar por mais um mês a implementação das tarifas sobre produtos importados do México e do Canadá, o que gerou incertezas sobre os impactos comerciais.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da B3, registrou alta de 1,36% no pregão, encerrando aos 125.034,63 pontos. Foi a terceira sessão consecutiva de ganhos, consolidando um avanço acumulado de 1,82% na semana, mais curta devido ao feriado de Carnaval. A valorização do índice reflete a reação do mercado aos dados do PIB brasileiro e às informações sobre o emprego nos Estados Unidos.
