Nos siga em

O QUE ESTÁ PROCURANDO

Política

No Senado, CCJ deve debater sobre decreto de armas na quarta-feira

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve discutir na próxima quarta-feira (5), o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) sobre os projetos de decreto legislativo (PDLs) que pretendem derrubar as novas regras sobre armas de fogo editadas pelo presidente Jair Bolsonaro.

No documento, lido na CCJ na semana passada, o relator defendeu que as seis propostas que argumentam ilegalidade e inconstitucionalidade de iniciativa do Executivo sejam rejeitadas.  Segundo ele, a definição objetiva dos critérios para a aquisição e posse de arma de fogo e a especificação dos indivíduos de efetiva necessidade para o porte “concretizam uma política de segurança pública definida pelo Poder Executivo federal, que buscou atender de modo eficaz as necessidades urgentes da sociedade, dentro das balizas previstas em lei”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Porte

Sobre o porte de armas, Marcos do Val afirma que embora o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826, de 2003)  proíba o porte como regra, a norma permite para integrantes das Forças Armadas, agentes que atuam em órgãos de segurança pública,  além de integrantes de determinadas carreiras e para atiradores desportivos. Na avaliação do senador, a lei sempre permitiu o porte de arma de fogo ao cidadão comum, desde que apresente a sua efetiva necessidade e comprove os requisitos de idoneidade, ocupação lícita e residência certa, bem como capacidade técnica e aptidão psicológica.

“Fica evidente que, ao editar o Decreto 9.785/2019 e aperfeiçoá-lo, em seguida, com o Decreto 9.797/2019, o presidente da República tão somente estabeleceu critérios objetivos para se aferir o requisito da efetiva necessidade, sem violação do Estatuto do Desarmamento […] A efetiva necessidade é apenas um dos requisitos exigidos, de modo que, inobservados os demais, o porte deverá ser recusado, mesmo que o interessado se inclua entre as categorias profissionais arroladas no artigo 20 do novo regulamento”, argumentou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Ainda em favor dos decretos em vigor, o relator afirma no voto que a “maioria do povo brasileiro” é a favor da liberdade para se adquirir armas, o que não significa, segundo ele, que muitos queiram possuí-las em casa.  Marcos do Val disse que, no referendo realizado no ano de 2005, 63% dos brasileiros votaram a favor do comércio de armas.

Outro lado

Apoiados por uma nota técnica da Consultoria Legislativa da Casa, elaborada em resposta à consulta dos senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senadores que pretendem derrubar os decretos afirmam que mesmo o novo decreto das armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro mantém inconstitucionalidades apontadas na primeira versão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Eles defendem que, ao flexibilizar as regras de porte e aquisição de armas e munições, o presidente exorbitou o poder regulamentar do Poder Executivo, criando direitos. Senadores contrários à medida sustentam ainda que o Estatuto do Desarmamento é uma lei federal restritiva, e o novo decreto amplia a posse e o porte de armas.

“O decreto presidencial não pode mudar leis, não pode tirar direitos, tem a sua limitação. Serve pra fazer a regulamentação daquilo já está em vigor. Ele [ Bolsonaro] deveria mandar pra cá um projeto de lei. É por isso que nós apresentamos um projeto de decreto legislativo para sustar os efeitos desses decretos do presidente Bolsonaro”, disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania – MA).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A nota da consultoria do Senado compara vários pontos do primeiro decreto, assinado em 7 de maio, com o mais recente. Os técnicos apontaram inconstitucionalidades em pelo menos nove pontos do primeiro decreto que foram mantidos no novo texto. “No nosso entendimento, tanto o decreto antigo como atual, extrapolam a regulamentação do Estatuto do Desarmamento, uma vez que criam direito e obrigação não previstos no Estatuto, mesmo que seja para suprir uma lacuna na legislação”, afirmam na nota os técnicos Daniel Osti Coscrato e Jayme Benjamin Sampaio Santiago.

Voto em separado

Além do relatório de Marcos do Val sobre o tema, a presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS) adiantou que vai permitir na reunião da comissão de quarta-feira que outro relatório, o do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), seja lido. Ao contrário do relatório oficial, nesse, chamado de voto em separado, que só é votado se o primeiro for rejeitado, o senador vai sustentar que o decreto é inconstitucional por alterar o Estatuto do Desarmamento.  Qualquer que seja a decisão da CCJ, contra ou favor dos decretos, a decisão final será do plenário da Casa. Se avançar no Senado, o texto será encaminhado à Câmara dos Deputados.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Histórico

O presidente Jair Bolsonaro já editou dois decretos sobre o assunto (9.785 e  9.797). O segundo foi publicado no Diário Oficial da União da última quarta-feira (22).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Escrito Por

Destaques

Entretenimento

Vestindo um elegante traje preto, a icônica Madonna deu início ao seu espetáculo no Rio de Janeiro com “Nothing Really Matters”, uma música que...

Brasil

Neste sábado (4), o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, no Rio Grande do Sul, foi atingido por fortes chuvas, resultando em uma tragédia....

Brasil

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi liberado após receber tratamento em um hospital de Manaus na manhã deste sábado (04). A equipe médica relatou...

Brasil

Um incêndio atingiu um posto de gasolina na tarde deste sábado (4) na zona norte de Porto Alegre, em meio às enchentes que assolam...

Brasil

Um bebê de dois anos foi resgatado de helicóptero por militares do Exército Brasileiro, na tarde de sexta-feira (3), em Bom Retiro do Sul,...

china china

Últimas Notícias

Em um comunicado publicado neste sábado, um dia após apresentar sua classificação mundial da liberdade de imprensa para este ano, Repórteres Sem Fronteiras (RSF)...

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Brasil

Brasil

Em um gesto comovente de solidariedade, na noite deste sábado (4), dezenas de voluntários em Canoas se uniram para formar um “cordão humano” e...

Brasil

Durante a concentração para o show de Madonna no Rio de Janeiro, um suposto ladrão foi  agredido. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram...

mega-sena mega-sena

Brasil

A Mega-Sena 2720, que sorteava um prêmio de R$ 28.393.381,84 milhões, não teve ganhadores neste sábado (4). Apesar da grande expectativa, ninguém acertou os...

Janja vídeo Amazônia Times Square Janja vídeo Amazônia Times Square

Últimas Notícias

O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, desmentiu na tarde deste sábado os rumores sobre a presença da primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida...

São Paulo

Em meio ao caos e à destruição causados pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul, um raio de esperança surgiu na forma de...

Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul

Brasil

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta nesta sábado (4) pedindo que a população evite o uso de drones nos...

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
Facebook
X\Twetter
LinkedIn
WhatsApp
Threads
Telegram
Reddit