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Na tarde desta quarta-feira (21), o futuro ministro da Justiça de Lula (PT), Flávio Dino, recuou na indicação do policial Edmar Camata ao cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Menos de 24h depois de ter indicado Camata ao cargo, Flávio Dino cedeu a pressões de petistas, recuou e anunciou outro nome.
O motivo seria, principalmente, o apoio público que Edmar Camata deu a Sergio Moro e Deltan Dallagnol durante a Operação Lava Jato. Ele também defendeu a prisão de Lula.
“Nós tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento meu e da minha equipe é que seria o mais adequado proceder a essa substituição”, afirmou Dino.
No lugar de Camata, será nomeado Antônio Fernando, atual superintendente da PRF em São Paulo.
