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Na manhã desta quarta-feira (24), a Petrobras informou que vai fazer um pedido para que o Ibama reconsidere a desaprovação da licença ambiental para perfuração de poço na Foz do Rio Amazonas.
O documento da Petrobras deve ser protocolado ainda esta semana, segundo a própria estatal.
Em nota, a Petrobras alega que atendeu a todos os requisitos previstos na legislação para a perfuração do poço exploratório do bloco FZ-M-059, localizado na costa do Amapá, em águas profundas.
De acordo com a Petrobras, todas as exigências técnicas exigidas pelo Ibama também foram cumpridas.
“A estrutura de resposta a emergência proposta pela companhia é a maior do país. Ainda assim, a Petrobras se prontifica a atender demandas adicionais porventura remanescentes”, diz a nota.
O pedido de reconsideração da Petrobras terá o compromisso de ampliar a base de estabilização de fauna no município de Oiapoque, no Amapá e prevê sua atuação em conjunto com o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Fauna (CRD), que a Petrobras mantém em Belém.
“Desse modo, na remota possibilidade de ocorrência de um acidente com vazamento, o atendimento à fauna poderá ser realizado nas duas localidades. A distância entre o Centro de Belém e o local da perfuração foi um dos temas de atenção destacados pelo órgão ambiental na sua avaliação do pleito de licenciamento”, diz a nota.
A Petrobras também disse que reforçará os compromissos já assumidos anteriormente de manter mais de 100 profissionais dedicados à proteção animal, também vai oferecer duas embarcações de prontidão ao lado da sonda para atuação em resposta a emergência e outras duas embarcações para atendimento de fauna.
De acordo com a estatal, também haverá cinco aeronaves que podem ser usadas para monitoramento e resgate, além de unidades de recepção de fauna. A previsão é que a perfuração dure 5 meses.
“A empresa reitera que se colocou à disposição para receber e atender todas as novas solicitações do Ibama. Caso se confirme o indeferimento da licença, a sonda e os demais recursos mobilizados na região do bloco FZA-M-59 serão direcionados para atividades da companhia nas bacias da Região Sudeste”, diz a nota.