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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu aos governadores nesta terça-feira (29) que façam concessões para a aprovação da reforma tributária. O senador afirmou que a proposta, que vai redefinir o sistema de pagamento e distribuição de impostos no Brasil, deve ser discutida “de forma ampla, sem açodamento”.
Pacheco afirmou que é preciso usar a “lógica de ceder” e ter um “sentimento de coletividade” em relação ao Brasil, e não somente aos interesses locais. “Tenho repetido que precisamos usar muito mais a lógica de ceder do que a de conquistar, porque, obviamente, sem isso não será possível chegarmos a um texto que contemple, da forma mais abrangente possível, os anseios e as necessidades de toda a nação”, disse.
“Todos queremos um sistema tributário mais unificado, mais transparente, mais claro. Para que cheguemos a esse objetivo, União, estados, municípios — grandes ou pequenos —, o setor de serviços, o setor do agronegócio, o setor da indústria ou do comércio, os profissionais liberais, as profissões regulamentadas precisam todos estar munidos desse sentimento de que é necessário ceder em algum ponto”, disse Pacheco.
“É importante ressaltar que, ainda que haja uma previsão de votação do texto para o início de outubro, nossa prioridade é fazer uma discussão ampla e profunda. Nada será feito de modo açodado”, afirmou o presidente do Senado.