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O governo anunciou nesta quarta-feira (24), a liberação de saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS-Pasep. A retirada do dinheiro vai começar em setembro e, segundo a estimativa econômica do planalto, deverá injetar R$ 42 bilhões na economia até 2020.
O anúncio aconteceu no Palácio do Planalto, em cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Bolsonaro deverá assinar uma Medida Provisória (MP), que autoriza os saques de R$ 500 por conta, previstos para começaram a partir de setembro.
De acordo governo, a liberação de saques do FGTS e do PIS/Pasep vai favorecer 96 milhões de trabalhadores, “número quatro vezes maior do que o registrado há dois anos, quando o governo liberou o saque de contas inativas”.
Atualmente, existem cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas de FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões, em torno de 80%, têm saldo de até no máximo R$ 500. A Caixa espera zerar essas contas, reduzindo seu custo operacional. Para clientes com conta no banco, a instituição fará um depósito automático do valor na conta do trabalhador.
De acordo com Paulo Guedes, dos R$ 42 bilhões previstos, R$ 30 bilhões serão liberados em 2019 e outros R$ 12 bilhões em 2020. Dos R$ 30 bilhões previstos para este ano, R$ 28 deverão ter origem nos saques do FGTS e outros R$ 2 bilhões, nas contas do PIS-Pasep.