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A Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou nesta terça-feira (13), um convite para que a ex-deputada, Manuela D’Avila (PCdoB), explique o seu envolvimento com hackers que tiveram acesso a conversas do aplicativo de mensagens Telegram, de cerca de mil autoridades.
Por se tratar de convite, Manuela não é obrigada a comparecer no colegiado da Câmara.
No requerimento, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) disse que o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto, no inquérito que investiga o hackeamento das mensagens, citou o fato de que Manuela foi responsável por intermediar o contato com o jornalista Glenn Greenwald, editor do The Intercept Brasil e autor de reportagens sobre o assunto.
As reportagens mostram supostas mensagens do hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz federal Sergio Moro, e procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, que indicaram uma cooperação entre eles. Para críticos essa cooperação seria indevida e pode levar a contestações de condenações determinadas por Moro.
O ministro e os procuradores não reconhecem a autenticidade das mensagens e também negam qualquer irregularidade nelas.