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Em depoimento, realizado nesta segunda-feira (07), na ação penal que Lula responde por tráfico de influência, Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira Odebrecht, voltou a defender o ex-presidente.
Marcelo disse que seu pai Emílio Odebrecht só se sentiu “mais à vontade” para falar com Lula com mais frequência depois que este deixou a Presidência da República e que o Instituto se transformara num ponto de “romaria de empresários preocupados com o rumo do país”.
“O Instituto Lula era uma romaria de empresários. Na verdade, havia um descontentamento enorme da classe empresarial como um todo com o rumo que estava tomando o governo da presidente Dilma.”
Segundo o empreiteiro, Dilma “era extremamente difícil de lidar”:
“Esses empresários, entre os quais meu pai, não cansavam de ir a Lula para tentar ver com ele para ver se influenciava ela de alguma maneira. Na minha opinião, ele não conseguia influenciar ela de nenhum jeito.”