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O laboratório chinês Sinovac, que fechou parceria com o governador tucano de São Paulo, João Doria, para realizar no país a 3ª etapa de testes de sua vacina contra o novo coronavírus (covid-19), atingiu um índice de sucesso de 90% até aqui, informa a agência de notícias Bloomberg.
Conforme estudo divulgado neste domingo (14), 90% das pessoas produziram anticorpos contra a doença num intervalo de 14 dias, sem que fossem registrados efeitos colaterais que abalassem a continuidade do trabalho da vacina batizada de Coronavac. O laboratório é um dos que está mais à frente na luta contra a covid-19.
9.000 brasileiros serão testados e, segundo Doria, caso o desenvolvimento dê certo, a vacina poderá ser fabricada no Brasil em parceria com o Instituto Butantã e estaria disponível no SUS em 2021.
Ainda segundo informações divulgadas ontem, o sucesso da vacina está relacionado aos dois primeiros estágios de testes, onde 743 pessoas saudáveis, com idades entre 18 e 59 anos receberam ou doses do antídoto ou placebo para efeito de comparação. De acordo com Sinovac, as descobertas mais recentes serão publicadas em artigos científicos.
O laboratório chinês optou por usar uma versão mais fraca do novo coronavírus e aparece entre os cinco estudos mais avançados até aqui, todos eles já em testagem em humanos.
Europa e Estados Unidos também têm laboratórios bem posicionados na corrida, sendo que uma parceria entre o laboratório AstraZeneca e a Universidade Oxford, também vai trazer testes para o Brasil por intermédio da Fundação Lemann com o Instituto D’Or. No total, há mais de 130 vacinas contra a Covid-19 em teste pelo mundo, com investimentos somados de 20 bilhões de dólares.