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Um estudo publicado nesta quarta-feira (30), pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Pernambuco, indica que a maior risco de contaminação pela covi-19 em terminais de ônibus.
Para essa pesquisa, foram coletadas 400 amostras de superfícies muito tocadas por diferentes usuários, como maçanetas, torneiras, vasos sanitários, interruptores de luz, leitores de biometria, catracas, corrimão de escadas, entre outros, em diversos pontos da capital pernambucana. Os lugares foram selecionados por atenderem a duas condições: grande fluxo e alta concentração de pessoas; e organizados em seis grupos: terminais de passageiros, unidades de saúde, parques públicos, mercados públicos, áreas de praia e centro de distribuição de alimentos. As amostras foram submetidas ao exame padrão ouro para detecção do novo coronavírus, o RT-qPCR.
Do total de amostras obtidas, foi confirmada a presença do Sars-CoV-2 em 97 (24%). Quase metade delas foram recolhidas em terminais integrados de ônibus (47 amostras positivas ou 48,7%), onde as superfícies com maior índice de contaminação foram os terminais de autoatendimento e os corrimões. O pesquisador da Fiocruz Pernambuco e coordenador do estudo, Lindomar Pena, ressalva que não foi detectado vírus ativo nos exames. “Porém em algum momento ele esteve ativo naquele local, o que demonstra serem ambientes onde há mais gente infectada circulando”, explica.