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O Conselho de Governança de Desinformação do Departamento de Segurança Interna está sendo suspenso semanas depois de sua criação. ado ao público, e a diretora do conselho, Nina Jankowicz, a “ministra da verdade” renunciará, disseram fontes à Associated Press.
Em um comunicado na quarta-feira, Nina Jankowicz, a “especialista em desinformação” escolhida para chefiar o painel, disse que “[com] o trabalho do Conselho pausado e seu futuro incerto, [sic] decidi deixar o DHS [Departamento de Pátria Segurança] para voltar ao meu trabalho na esfera pública.” A saída de Jankowicz e a decisão de desfazer o conselho foram noticiadas pela primeira vez pelo Washington Post.
O conselho havia sido alvo de semanas de reação de republicanos, libertários e até alguns liberais, que compararam o esquema ao Ministério da Verdade do romance clássico de George Orwell, “1984”.
O Washington Post informou que o DHS decidiu interromper o trabalho do conselho na segunda-feira e Jankowicz redigiu uma carta de demissão na manhã de terça-feira. A agência acrescentou que ela teve a opção de permanecer em uma ligação com os funcionários do DHS na noite de terça-feira.
O governo Biden anunciou discretamente a criação do conselho no mês passado, dizendo que era para combater a disseminação de “desinformação” espalhada por agentes da Rússia, China e Irã que “podem afetar a segurança das fronteiras, a segurança dos americanos durante desastres e o público confiança em nossas instituições democráticas”. Em meio à reação, o DHS insistiu que o conselho “não tem autoridade ou capacidade operacional” e pretendia preservar em vez de limitar a liberdade de expressão
No entanto, a ideia de Jankowicz de defender a Primeira Emenda incluía permitir que os usuários “verificados” do Twitter “editassem” os tweets de outros usuários se os escolhidos com verificação azul acharem que são enganosos.
O público soube pela primeira vez sobre o Conselho de Governança de Desinformação quando o secretário do DHS, Alejandro Mayorkas, falou sobre ele durante uma audiência do subcomitê de Dotações da Câmara em abril. Isso foi dois dias após a notícia de um acordo para Elon Musk comprar o Twitter, o que despertou a preocupação da esquerda de que a falta de censura levaria à disseminação de informações falsas.
