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Nesta terça-feira (13), a Justiça de São Paulo decretou a prisão preventiva de Ezequiel Lemos Ramos, apoiador de Lula que matou a tiros a ex-mulher e o filho de dois anos, em frente a uma escola na Zona Leste da capital paulista. Ele foi detido em flagrante um dia antes.
O crime cometido pelo lulista ocorreu na segunda-feira (12) e foi gravado por uma câmera de segurança.
A prisão preventiva havia sido pedida pela Polícia Civil e reiterada pelo Ministério Público (MP).
Vídeos mostram o momento que Ezequiel, que também era CAC, aparece correndo pela Avenida Rodolfo Pirani, no Parque São Rafael. Em seguida, ele atira em direção ao carro onde estavam Michelli Nicolich, de 37, e os dois filhos de 2 e 5 anos.
Michelli tentou fugir com o veículo, um Fiat Uno Branco, mas o bateu em um poste perto da escola infantil ‘O Rei Leão’, onde as crianças estudavam.
As imagens ainda mostram o momento em que Ezequiel se aproxima do automóvel e atira novamente.
A mulher e o filho mais novo, Luiz Inácio Nicolich Lemos, foram atingidos pelos disparos. Ambos chegaram a ser socorridos e foram levados para hospitais da região, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.
O filho mais velho sobreviveu ao ataque. Ele não foi atingido pelos tiros de Ezequiel.
Ezequiel foi detido em flagrante por um policial militar de folga depois que cometeu os crimes. Na ocasião da prisão, foi revelado que ele tinha uma tatuagem de ‘Lula Free’ no braço.
O homem foi levado ao 49º Distrito Policial (DP), São Mateus, onde acabou preso e indiciado por duplo homicídio doloso qualificado, por feminicídio e emboscada, e tentativa de homicídio.
A Polícia Civil investiga as motivações do crime. Uma das hipóteses, citada pelo suspeito a um policial militar após o crime, seria uma desavença financeira.
A família de Michelli nega a versão de Ezequiel e afirmou que a vítima já havia sido agredida anteriormente por ele.
A polícia procura a carabina usada por Ezequiel para matar a ex-esposa e o filho.
A delegacia também investiga se alguma outra pessoa ajudou o homem a esconder a carabina após os assassinatos.