Em 3 de dezembro, um referendo organizado pelo governo venezuelano obteve 95% de votos a favor da anexação do território de Essequibo à Venezuela, correspondendo a 70% do território da Guiana. O interesse na região aumentou após a descoberta de reservas de petróleo em 2015.
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O Palácio do Planalto informou que Lula transmitiu a crescente preocupação dos países sul-americanos sobre a questão do Essequibo, mencionando a declaração aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por vários países da região. Lula destacou a tradição de diálogo na América Latina e ressaltou que a região é conhecida por ser uma região de paz.
O ex-presidente sugeriu que o presidente da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, trate do assunto com a Venezuela e a Guiana. Ele reiterou que o Brasil está disposto a apoiar e acompanhar essas iniciativas, conforme comunicado do governo federal.
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A disputa territorial, com mais de um século de duração, envolve a região de Essequibo ou Guiana Essequiba, rica em petróleo e minerais, administrada pela Guiana. Após o resultado do referendo, o governo venezuelano deve decidir estratégias para a anexação do território, que representa 74% do território do país vizinho e possui acesso ao Oceano Atlântico.
Eis a íntegra Leia a nota do governo federal
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na manhã deste sábado (9/12), telefonema do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
O presidente Lula transmitiu a crescente preocupação dos países da América do Sul sobre a questão do Essequibo. Expôs os termos da declaração sobre o assunto aprovada na Cúpula do Mercosul e assinada por Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Chile. Recordou a longa tradição de diálogo na América Latina e que somos uma região de paz.?
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Fez um chamado ao diálogo e sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), Ralph Gonsalves, trate do tema com as duas partes. O presidente Lula reiterou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas.
Lula ressaltou que é importante evitar medidas unilaterais que levem a uma escalada da situação.
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