“Não houve mudança alguma. É chocante o que estou dizendo. Desde indicadores importantes da economia, como superávit primário, meta de inflação e câmbio flutuante. Justo ou não, correto ou não, qual é a diferença na condução do modelo econômico entre o que Lula pratica e o que Bolsonaro adota?”, questionou o pedetista.
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Durante a entrevista, Gomes não poupou críticas a Lula, chamando-o de “popstar estrangeiro” ao se referir às frequentes agendas internacionais do ex-presidente. “Precisa parar de querer ser popstar estrangeiro e trabalhar aqui. Lula tem essa virtude, ele é muito trabalhador, ao contrário do Bolsonaro que era preguiçoso (…) mas a quantidade de dinheiro que está sendo gasto para viajar é um desastre completo”, afirmou.
O ex-ministro também expressou sua disposição, entre ironias, de dialogar com o presidente. “Eu converso até com satanás se o assunto é a obra de Deus. Satanás está disposto a se converter, precisa de uma conversa com este pobre pecador aqui para voltar à obra de Deus, estou pronto”, disse.
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Ciro Gomes e Lula foram aliados por anos, com Gomes ocupando o cargo de ministro da Integração Nacional no primeiro mandato do ex-presidente, entre 2003 e 2006. No entanto, o distanciamento entre ambos ocorreu nas eleições de 2018, quando Gomes teria negado o convite para ser vice de Lula e, posteriormente, viajado para Paris durante o segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro.
Atualmente, Ciro intensificou suas críticas ao governo, fazendo oposição ao PT. Essa postura motivou uma briga com seu irmão, o senador Cid Gomes, que deixará o PDT em fevereiro para migrar para o PSB.
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