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Após a tentativa sem sucesso de emplacar o ex-ministro Guido Mantega na presidência ou no conselho de administração da Vale, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agora avalia a possibilidade de indicá-lo para o conselho administrativo da Braskem, conforme fontes próximas ouvidas pela Folha de São Paulo. O governo é sócio da gigante petroquímica por meio da Petrobras, detendo 36,1% das ações, e existe a chance de que outro grande acionista, a Novonor (antiga Odebrecht), se desfaça de sua participação de 38,3%.
A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo. A nomeação seria menos complexa do que colocar Mantega na liderança da maior mineradora do Brasil. A designação viria da Petrobras, que tem o direito de indicar 4 dos 11 conselheiros da Braskem, enquanto a Novonor pode indicar os outros 7.
Conforme um interlocutor próximo do presidente Lula ouvido pela Folha, a indicação de Mantega depende agora de trâmites burocráticos, com um mandato de dois anos em perspectiva. Nem o ministro-chefe da Casa Civil, nem Mantega, responderam aos pedidos de manifestação sobre a possibilidade de sua nomeação para o conselho da Braskem.
Os mandatos dos 4 conselheiros da Petrobras chegam ao fim em abril. Todas as indicações previamente feitas pela petroleira para o conselho da Braskem foram aceitas, então a probabilidade de Mantega integrar o comitê decisório da petroquímica é alta, caso o Planalto assim o deseje.