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De acordo com o político de um dos países mediadores do conflito, “a proposta de um cessar-fogo na Faixa de Gaza e de uma troca de prisioneiros e detidos deve ser aceita”.
Durante coletiva de imprensa com o seu homólogo espanhol, Sameh Shoukry disse que “a guerra na Faixa de Gaza expõe a região ao caos e as práticas de Israel violam o direito internacional”.
Shoukry ainda disse que apreciou “a posição da Espanha a favor da causa palestina, especialmente após o reconhecimento do Estado da Palestina”.
“Devemos respeitar as regras do direito internacional, respeitar as decisões do Tribunal Internacional de Justiça e preservar o sistema de ação multilateral internacional”, acrescentou o ministro, consciente de que “a guerra na Faixa de Gaza teve repercussões catastróficas”.
Shoukry ainda reiterou que o Cairo se opõe à presença israelense na fronteira de Rafah, entre a península egípcia do Sinai e a Faixa de Gaza.
“É difícil para o Passo de Rafah continuar a funcionar sem uma administração palestina”, afirmou o ministro.
No domingo (02), um assessor de Netanyahu confirmou que Israel aceitou os termos gerais de um acordo para interromper a guerra em Gaza proposto pelo presidente dos EUA.