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O Brasil é o país que mais envia mensagens de voz no WhatsApp, com um volume quatro vezes maior que qualquer outro lugar do mundo. Essa foi a declaração de Mark Zuckerberg, cocriador do Facebook e CEO da Meta, que administra também o Instagram, durante o evento global 3º Meta Conversations, realizado no Pavilhão do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, na quinta-feira (6).
“As pessoas no Brasil enviam mais figurinhas, participam mais de enquetes e enviam quatro vezes mais mensagens de voz no WhatsApp do que em qualquer outro país”, afirmou Zuckerberg. “Um país que realmente abraçou o poder da mensageria para se conectar, expressar-se e fazer negócios. Vocês tornaram o ‘Zap Zap’ algo próprio e vocês estão entre as pessoas mais ativas do mundo no app.”
O Brasil é o segundo maior mercado de uso do WhatsApp e líder mundial no negócio de mensagens, por isso a cidade brasileira foi escolhida para sediar o evento da Meta, que aborda o consumo e futuro das ferramentas de conversação.
Na ocasião, Zuckerberg também anunciou a criação da assistente de inteligência artificial Meta AI para o WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger, que chegará ao Brasil em julho. O serviço, conhecido como chatbot, interagirá com os usuários nas redes sociais das empresas, criando textos, respondendo perguntas e gerando imagens.
“Estou feliz em anunciar que vamos lançar o Meta AI em português no próximo mês, junto com vários outros idiomas. Isso significa que mais pessoas ao redor do mundo vão poder fazer perguntas ao assistente em qualquer um de nossos aplicativos”, explica Zuckerberg.
Apresentada em abril, a IA da Meta usa o grande modelo de linguagem (LLM) Llama 3, que funciona como uma espécie de cérebro e vai atender os usuários conforme as demandas. A empresa quer ajudar as empresas por meio das funções mais usadas no WhatsApp, como responder as perguntas dos clientes e ajudá-los na tomada de decisão no consumo de produtos, assim como entregar agentes de IA para que eles interajam entre clientes e empresas conforme suas características.
“Nossa visão não é apenas construir um único assistente de IA, mas também habilitar muitas IAs diferentes que podem atender a propósitos diferentes, inclusive para empresas”, argumenta o CEO da Meta.